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COMO O MAR NÃO VAI ATÉ O CERRADO, O CALANGO VAI ATÉ O MAR

Moradores de Brasília agora têm novas atividades de diversão aquática para compensar a falta da praia

 

Por:  Amanda Fonttineli, Francisca Janaína, Gabriele Aleixo, Nathan França, Vanessa de Souza e Welker Bonifácio.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

       

 

 

 

 

 

 

 

 

 

       A distância do litoral não é problema para quem gosta de praticar esportes aquáticos como a galera do Movimento dos Sem Praia (MSP). Com criatividade, eles desenvolvem ou adaptam diversas atividades para matar um pouco a saudade do mar.

       Para os criadores do grupo brasiliense, morar longe da praia não foi empecilho. Cerca de 5 mil integrantes andam de skate na cidade e surfam no Lago Paranoá, como se estivessem mesmo em um mar. O grupo se reúne para praticar esportes como Wake Surf, Stand up Padle e Kite Surf.

       O movimento, criado há 21 anos, possui o Wakesurf como um dos esportes mais curiosos. Com ele os praticantes podem literalmente surfar nas águas do lago, sem precisar de nenhum apoio para segurar no barco. A prática usa uma lancha especialmente desenvolvida para criar grandes ondas.

       Praticantes de outros lugares que vieram morar em Brasília, dizem que se o esporte não tivesse vindo para a capital, eles já teriam voltado para seus estados. Virgínia Ribeiro, de 25 anos, é candanga e adepta do esporte há 2 anos. "A sensação de liberdade que tenho com Wakesurf é impagável! Recomendo para quem quer desestressar ou manter um equilíbrio com o corpo", afirma ela.

       Derivado do Wakeboard, o Wakesurf é atual, segundo instrutores, promete ser seguro e bastante fácil para quem quer aprender. O esporte consiste em pegar onda atrás de uma lancha, e para isso o surfista deve ficar em pé sobre uma prancha de 1.5m e surfar em ondas produzidas por um barco motor.

A prática é iniciada com o surfista deitado na água, com os pés posicionados sobre a prancha. Ele deve segurar um cabo de reboque logo que a lancha for acelerada e soltá-lo

assim que estiver de pé equilibrado sobre a prancha.

     Anualmente acontece um campeonato de Wakesurf em Brasília. Apresentado pelo MSP e disputado em categorias, O Campeonato Brasiliense de Wakesurf é sempre muito esperado e elogiado por homens e mulheres surfistas do cerrado.

     O Stand Up Paddle (SUP), virou moda em Brasília, o esporte que exige o equilíbrio em cima de uma prancha é oferecido em diversos clubes espalhados por todo o lago Paranoá, além dos acessos ao público, próximos as pontes JK e do Braqueto.

       Os preços variam e vão de R$15,00 a R$40,00 em média, de 30 min à 1h30 por pessoa, o aluguel do equipamento inclui uma prancha, um remo e um colete salva vidas, o atleta ainda conta com o auxilio de instrutores, caso seja "marinheiro de primeira viagem".

       Além do pontão do Lago Sul, em que a entrada é livre, mesmo nos clubes privados os praticantes de SUP não precisam ser sócios para realizar o esporte, que é oferecido durante toda a semana, de segunda a domingo de 9h as 18hr.

       O lago Paranoá ainda conta com outras diversas atividades, como pedalinho, canoagem e caiaque, que podem ser praticados por mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Esses passeios podem ser feitos tanto por crianças e até por idosos, o que pode ser um bom atrativo para toda família.

       Mas não são só os esportes aquáticos que está conquistando os brasilienses, outras atividades como Slackline e o Vôlei de Praia são bastante conhecidos e praticados em regiões litorâneas e que tem ganhado espaço e adeptos na capital do Brasil.

       O slackline vem caindo cada vez mais no gosto dos brasileiros e brasilienses. Geralmente praticado nas orlas das praias cariocas, a prática tem sido adaptada para as condições de cada cidade. Atualmente, a popularidade tem se espalhado significativamente por Brasília.

       É conhecido por ser um esporte de equilíbrio sobre uma fita elástica esticada entre dois pontos fixos, que permite ao praticante andar e fazer manobras. Para sua prática, são necessários apenas um kit, duas árvores e disposição. O esporte proporciona benefícios físicos e psicológicos, como a força, consciência corporal, a coordenação, concentração e equilíbrio.

       A Pipeline & Slackline Brasília são empresas que se dedicam a promover um slackline de qualidade que seja acessível a todos. Desde 2012 a empresa realiza encontros, ministra aulas e realiza projetos de implantação de pontos públicos para a prática.

Além de participar de vários projetos sociais com empresas que incentivam e acreditam no esporte, a Slackline        Brasília realiza campeonatos, divulgação do esporte e a venda de Kits com preço acessível e de qualidade. Todos os sábados a partir das 15h em frente ao estacionamento 10 do parque da cidade, o Slackline Brasília se reúne e disponibiliza fitas para a prática gratuita do esporte. Nessa entrevista, um dos organizadores do projeto, Matheus Samir, incentiva a prática do esporte em Brasília.

 

                  Uma breve entrevista sobre o slickline com Matheus Samir praticante do esporte.

 

A.B: Desde quando você pratica o esporte?

Matheus Samir: Desde 2011. Saí para andar de longboard com uns amigos pelo Parque da Cidade e vimos uma galera andando sobre a fita. Achei interessante e convidei meus amigos, caímos para dentro. No fim do dia eu já conseguia atravessar a fita e, a partir daí, a prática se tornou constante.

A.B: Quais foram os benefícios que o esporte lhe trouxe?

M.S: Tenho exercitado muita coisa com o slackline. Paciência, equilíbrio físico/psicológico e concentração. É uma forma interessante de treinar o corpo e a mente, além de definir a musculatura.

 

A.B: Existem restrições? Quais são os riscos?

M.S: Qualquer um pode praticar, o que é bem interessante. Desde que na primeira tentativa você seja supervisionado por alguém instruído. Quanto aos riscos, eles existem para qualquer um. Você pode cair de mau jeito ou fraturar o tornozelo. São riscos que a gente não descarta, mas fazemos o máximo para que ninguém saia machucado.

A.B: Existe um público específico na procura pela prática?

M.S: O legal do slackline é que é liberado para todo mundo. Crianças, adolescentes, adultos e até os mais velhos. O cuidado com as pessoas mais velhas é maior, mas nada que os impeça de se divertirem também.

A.B: O Slackline Brasília foi criado com o intuito de expandir a prática do esporte pela capital. Como você avalia o desenvolvimento desse projeto?

M.S: A repercussão tá massa, né? Todos os sábados fazemos o encontro no Sudoeste, livre mesmo pra galera se enturmar e curtir. Nós chegamos a juntar 50 pessoas no último feriado. A procura tá aumentando, assim como o número de pessoas interessadas no projeto em si, parcerias e tal.

 

Vôlei de Praia.

 

       Quando o assunto é esporte praticado em Brasília, logo vem à cabeça o vôlei, e já incorporado na cultura da cidade. Os campos de areia espalhados pelo parque da cidade estão sempre dominados pelos praticantes. Originalmente criado para ser uma prática recreativa, após grande repercussão. Se firmou como modalidade esportiva com direito a campeonato mundial, entre outros. Alguns mais disciplinados procuram escolinhas, para adquirir técnica.

       Umas das escolinhas com maior tradição em Brasília é o Centro de Treinamento e escolinha de vôlei de praia AABB, por vários anos ensinando a arte do vôlei de praia. Para Luiz Fernando Rosa, dono e professor do Centro e escolinha AABB, “o vôlei é um esporte apaixonante, interativo, divertido, ótimo para reunir os amigos e amigas além de ser muito bom para a saúde física e mental”. Na escolinha não existe diferenciação de meninas e meninos, todos são apaixonados pelo esporte.

       A vantagem é de que são necessários pouquíssimos equipamentos, Fernando lista alguns. não é preciso nem de tênis, basta uma rede, fita de marcação e uma bola, que pode ser comprada por menos de R$ 100,00 em lojas especializadas e está pronto o kit para começar o jogo”

       Para o amante do esporte, todos podem praticá-lo, desde a infância até a 3ª idade e é inclusive um esporte paraolímpico. É excelente para aliviar o estresse” garante, lembrando a 

importância de fazer avaliação médica antes de realizar atividades físicas e procurar orientação de um profissional habilitado de Educação Física, para evitar contusões e lesões. 

       Outro grande destaque nesse esporte é a FBDS – Federação Brasiliense Desportiva dos Surdos, localizada em Ceilândia, que promove vários  jogos (principalmente de vôlei de praia) em diversos pontos de Brasília desde abril de 1990.

 

       Com a participação da CBDS- Confederação Brasileira de Desportos de Surdos, são organizadas etapas do Circuito Nacional de Vôlei de Praia dos Surdos, que tem o apoio da Secretária de Esporte e Lazer do Distrito Federal, com o objetivo de promover e divulgar a prática esportiva como um instrumento de inclusão social.

É cobrada uma taxa de R$ 60,00 para cada participante, revertida ao pagamento de arbitragem e premiações. Somente podem participar atletas surdos maiores de 14 anos. Atletas  maiores de 35 anos devem apresentar o laudo dos testes ergométricos.

 

Lugares onde encontrar os esportes:

Katanka

Endereço: Clube das Nações (SCES Trecho 4)

Horário de funcionamento: todos os dias de 8h30 às 17h30

Telefone: (61) 8172-5233

 

Clube do Vento

Endereço: Clube Naval de Brasília (SCES Trecho 2)

Horário de funcionamento: quarta a sexta-feira de 9h às 16h; sábado e domingo de 9h às 16h30.

Telefone: (61) 3532-5009 / 8124-8596

 

Caiaque Sport

Endereço: Parque Ecológico do Anfiteatro Natural do Lago Sul – Entre as QLS12 e 14

Horário de funcionamento: sábado e domingo das 8h às 17h

 

Telefone: (61) 8469-3662

 

Remo Brasília

Endereço: AABB (SCES Trecho 2) e Minas Brasília Tênis Clube (SCEN Trecho 3)

Horário de funcionamento: segunda-feira a sábado das 6h às 18h

Telefone: (61) 9657-0650

 

Mormaii

Endereço: Pontão do Lago Sul

Horário de funcionamento: terça-feira a domingo, das 10h às 16h

Telefone:  (61) 3248-1265

 

 

 

 

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